segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Alckmin diz que criminalidade já diminuiu; madrugada teve 9 mortos

Folha
DE SÃO PAULO
 
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse hoje que acredita no trabalho da polícia paulista para redução dos índices criminalidade que, para ele, "já começam a cair". A capital paulista registrou nesta noite nove assassinatos. Nenhum suspeito pelos crimes foi preso.
 
 
"Não tenho dúvida de que vai cair, aliás como já começou a reduzir", afirmou o governador, sem explicar a quais dos índices se refere.
O balanço mais recente, divulgado na semana passada, mostra uma explosão dos casos de homicídios dolosos. Os dados da SSP (Secretaria de Segurança Pública) mostram que a capital registrou 135 casos de homicídios com 144 vítimas em setembro. O aumento é de 96% em comparação ao mesmo período de 2011, que teve 69 casos com 71 vítimas. No Estado todo, o aumento dos registros de homicídio foi de 27% em setembro.
Sobre as séries de mortes ocorridas desde a semana passada o governador disse que parte se trata de guerra entre traficantes e outra de pessoas que aproveitam momentos de "grande estresse" para acertos de conta.
A Polícia Militar iniciou uma operação para combater o crime na na favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo. Segundo Alckmin, a polícia também vai realizar ações na Grande São Paulo e em outras regiões do Estado. Para ele, o enfrentamento do crime organizado vai continuar.
Editoria de Arte/Folhapress
"AGIR FIRME"
Alckmin fez uma efusiva defesa do secretário de segurança Antônio Ferreira Pinto que, para ele, é pessoa correta, honesta, conhecedor do sistema jurídico ("homem da lei"), conhece a polícia ("é oficial da PM") e conhece sistema penitenciário (já foi secretário da pasta). "É difícil você ter uma pessoa que tem esse nível de conhecimento, a formação que ele tem", disse.
Sobre a possibilidade de apoio federal para conter a violência em São Paulo, o governador disse que já existe uma coordenação permanente com a Polícia Federal e que "toda ajuda é bem-vinda".

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