segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Estudantes da USP protestam contra convênio com a PM

folha on line




Cerca de 300 estudantes da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) da USP realizam um protesto em frente à reitoria da universidade. Eles pedem o fim do convênio da universidade com a Polícia Militar.
Na quinta-feira (27), três estudantes de geografia foram flagrados com maconha no estacionamento da faculdade e isso desencadeou um confronto entre policiais e alunos, quando estes reagiram contra a prisão dos colegas.
Desde então, alunos ocupam um prédio administrativo da FFLCH. Os estudantes afirmam que a polícia tem realizado abordagens truculentas e perseguição, até dentro dos prédios.
As rondas diárias começaram após a assinatura de um convênio entre a corporação e a USP para tentar reduzir a criminalidade na Cidade Universitária. Em maio, o estudante Felipe Ramos de Paiva, 24, morreu vítima de um tiro numa tentativa de roubo.
Segundo a reitoria, a decisão de firmar o convênio foi aprovada pelo Conselho Gestor do Campus da Capital e, portanto, pela ampla maioria dos representantes da comunidade acadêmica.
Lalo de Almeida/Folhapress

OUTRO LADO



Alunos organizam ato a favor da PM no campus da USP


Um grupo de estudantes da USP (Universidade de São Paulo) marcou um protesto para apoiar a presença da Polícia Militar no campus. O evento está previsto para acontecer às 17h de terça (1º) na praça do Relógio.

De acordo com o texto publicado no Facebook, o movimento repudia o episódio de quinta-feira (27) --quando estudantes contra a PM ocuparam um prédio administrativo da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) e houve confronto com a polícia.
"A Cidade Universitária é parte da cidade de São Paulo e deve ser tratada como tal. Aqui a lei se cumpre e os fora da lei são devidamente punidos!", diz a nota. "A minoria contra tudo e todos não pode nos impedir de querer o que é nosso de direito!", afirma o grupo em outro trecho.
Por volta das 16h de hoje, 473 pessoas tinham confirmado presença no ato.
REITORIA
Na quinta-feira passada, estudantes de geografia foram flagrados com maconha no estacionamento da faculdade. Os alunos reagiram contra a prisão dos colegas, o que desencadeou um confronto com os policiais.
A Folha apurou que a reitoria trata o grupo de alunos que invadiram o prédio da FFLCH como um problema localizado e que o convênio com a PM, assinado há mais de 50 dias, será mantido. Membros da reitoria da USP devem se reunir nesta segunda-feira para discutir o confronto.
Estudantes que depredaram seis carros de polícia poderão ser indiciados por dano ao patrimônio público.
Um ato está marcado para as 18h de hoje, na portaria principal da USP, para chamar a atenção para os questionamentos dos alunos.

3 comentários:

  1. QUE UNIVERSITÁRIOS SÃO ESTES?

    É triste ver futuros médicos, engenheiros, arquitetos, cientistas, empresários e até políticos fazendo um protesto deste, sem propósito. É, fazer este movimento todo para exigir o cancelamento de um convênio que trará a segurança necessária para eles adquirirem conhecimentos, que um dia, de alguma forma, serão necessários para a contribuição de cada um no desenvolvimento do país, no mínimo uma burrice.
    A onde está o protesto pela melhoria de ensino, pela maior capacitação de professores, por maiores investimentos em pesquisas e estruturas físicas adequadas, por mais convênios? (elo importante de ligação entre o mundo acadêmico e mercado de trabalho)
    Estes acadêmicos deveriam reservar esta energia gasta com quebradeiras, pois tudo termina em quebradeira do patrimônio público, deslocamento de grande contingente policial para conter o tumulto generalizado, prisão e pais interrompendo o seu trabalho, para socorrê-los da encrenca em que se meteram, por quererem viver sem regras e disciplina, por acharem que isto é repressão.

    Se liguem rapaziada, vão estudar, protestar sim, mas com conteúdo e em prol da maioria e não pelo interesse de meia dúzia de gato pingado.

    Afinal, que democracia é esta?

    Jurandir de Souza Martins
    Arquiteto e Urbanista
    Campo Grande MS

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  2. Jurandir, concordo em gênero número e grau com vc! Um grande abraço para para meus familiares e para o povo de Campo Grande, cidade maravilhosa, onde morei em 1988!

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  3. Trabalho como "GCM",sou formado em nivel superior,conhecedor de sociologia e filosofia alem de possuir diversos cursos voltados a área da Educação e admirador dos trabalhos policiais que são relevantes para que o sistema social funcione dentro da moral ou seja no conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou qualquer lugar, seja para grupo ou pessoa determinada.
    Mas as vezes como agente do poder público nos submetemos as contradições,principalmente quando assistimos na mídia televisiva um orgulho,uma arrogancia por parte de um de nós que se expressa na face do sujeito.Então eu fico envergonhado e assustado quando vejo que pessoas que compõe nosso sistema de segurança publica age de forma que não enaltece nada o sistema que ja posui tamanha fadiga e que precisa de uma reforma urgente.Mas existem ainda folego de esperança para que um dia possamos ser vistos com o valor que merecemos por toda sociedade.Parabéns aos bons policiais,mas aos arrogantes e prepotentes que não tem noção de seu status social e nem percebe seu verdadeiro papél em uma sociedade.
    Vejam se é bom para nó.
    http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/confusao-em-shopping-entre-policial-e-guardas-civis-termina-em-delegacia-20111121.html

    acesso em 23/11/2011.

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