O delegado Elton Martinelli e seu assistente Flávio Afonso da Costa, ambos do 42º Distrito Policial da cidade de São Paulo, vão acionar o Estado de São Paulo com o pedido de indenização por danos morais e materiais, no valor de R$ 500 mil. Eles foram presos na última quinta-feira, dia 3, e soltos nesta segunda-feira, seguindo determinação do juiz David Capelatto, que concedeu a eles liberdade provisória.
Os dois foram detidos sob a acusação de terem engolido uma lista que continha supostos pagamentos de propina, encontrada na delegacia por agentes da Divisão de Operações Policiais (DOP). A detenção se deu justamente pela suposta supressão do documento.
A polícia investiga se agentes estariam recolhendo propina de comerciantes da região envolvidos em atividades ilícitas. Durante a vistoria na delegacia, os policiais da DOP encontraram em um carro uma lista com nomes e valores, que foi levada aos delegados. Os investigadores deixaram a sala do titular e, quando voltaram, o documento havia sumido.
Segundo o Advogado Ademar Gomes, que defende os dois, a prisão deles foi arbitrária e injusta. "A acusação é totalmente inconscistente, por esta razão o Estado deverá responder na área civil pelos atos praticados pelos seus agentes", disse.
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