LAURA CAPRIGLIONE DE SÃO PAULO
Parece arte pop a imagem no visor da câmera. Mas não é. O retrato do perito criminal José Antonio de Moraes, 68, do Instituto de Criminalística de São Paulo, foi feito com uma Flir T300, que capta radiação infravermelha. É a nova arma da polícia.
A Flir é uma máquina fotográfica que registra o invisível. Mais precisamente, registra a radiação emitida por um corpo na frequência infravermelha, o calor. "Ela pode ser muito útil, por isso, nas investigações envolvendo coisas que não sejam visíveis a olho nu, mas emitam calor", diz Moraes.
O equipamento consegue fotografar a impressão térmica deixada pela mão que apenas foi pousada sobre o tampo de uma mesa --e logo depois retirada. Vê-se uma mão esbranquiçada sobre fundo vermelho. Fantasmagoria?
A Flir fotografa temperaturas a partir de 20ºC negativos, até os 650ºC. Quanto mais quente, mais branca fica a imagem.
Desenvolvida no final dos anos 60 para equipar os aviões de guerra americanos no Vietnã, a tecnologia de imagem por infravermelho objetivava enxergar vietcongues, armas e suprimentos deslocando-se no escuro.
Mastrangelo Reino/Folhapress
O perito criminal José Antonio de Moraes, com a "câmera térmica" adquirida pelo Instituto de Criminalística
Adaptada a uma câmera digital, a tecnologia poderá ser usada, por exemplo, "para identificar agressões físicas nos casos em que elas não sejam facilmente visíveis a olho nu", diz Moraes.
Segundo ele, com a fotografia térmica, as agressões tornam-se localizáveis, por causa da diferença de temperatura na pele (a área afetada fica mais quente).
O Instituto de Criminalística já comprou cinco máquinas --R$ 35 mil cada uma. "Suspeita-se que alguém esteja emparedado? A gente poderá ajudar a localizar com a Flir", promete Moraes.
"Aparecerá a parede com uma mancha no meio". Como a imagem de um fantasma.
A Flir é uma máquina fotográfica que registra o invisível. Mais precisamente, registra a radiação emitida por um corpo na frequência infravermelha, o calor. "Ela pode ser muito útil, por isso, nas investigações envolvendo coisas que não sejam visíveis a olho nu, mas emitam calor", diz Moraes.
O equipamento consegue fotografar a impressão térmica deixada pela mão que apenas foi pousada sobre o tampo de uma mesa --e logo depois retirada. Vê-se uma mão esbranquiçada sobre fundo vermelho. Fantasmagoria?
A Flir fotografa temperaturas a partir de 20ºC negativos, até os 650ºC. Quanto mais quente, mais branca fica a imagem.
Desenvolvida no final dos anos 60 para equipar os aviões de guerra americanos no Vietnã, a tecnologia de imagem por infravermelho objetivava enxergar vietcongues, armas e suprimentos deslocando-se no escuro.
Mastrangelo Reino/Folhapress
O perito criminal José Antonio de Moraes, com a "câmera térmica" adquirida pelo Instituto de Criminalística
Adaptada a uma câmera digital, a tecnologia poderá ser usada, por exemplo, "para identificar agressões físicas nos casos em que elas não sejam facilmente visíveis a olho nu", diz Moraes.
Segundo ele, com a fotografia térmica, as agressões tornam-se localizáveis, por causa da diferença de temperatura na pele (a área afetada fica mais quente).
O Instituto de Criminalística já comprou cinco máquinas --R$ 35 mil cada uma. "Suspeita-se que alguém esteja emparedado? A gente poderá ajudar a localizar com a Flir", promete Moraes.
"Aparecerá a parede com uma mancha no meio". Como a imagem de um fantasma.
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