segunda-feira, 10 de maio de 2010

O IDIOTA E A MOEDA

Arnaldo Jabor
Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertiacom o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia depequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciama ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivode risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se aindanão havia percebido que a moeda maior valia menos.
- Eu sei, respondeu o tolo. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minhamoeda”.
Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa. A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é. A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história? A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estarbem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quemrealmente somos.
O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de umidiota que banca o inteligente
Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação.
Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que osoutros pensam de você. E o que os outros pensam... é problema deles.

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