segunda-feira, 22 de março de 2010

Delegados concedem coletiva para anunciar greve


Entrevista emergencial vai detalhar mobilização e apresentar os principais pontos da proposta da Nova Polícia Civil do Estado de São Paulo

A presidente da ADPESP - Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, Marilda Pansonato Pinheiro concede nesta terça-feira, 23/03, às 11h, entrevista coletiva emergencial à imprensa, para divulgar os detalhes da greve dos Delegados da Polícia paulista. A coletiva será realizada na sede da ADPESP (Av. Ipiranga, 919, 10º andar – Centro – São Paulo).

Na ocasião, serão apresentados os principais pontos do projeto que propõe a criação da Nova Polícia Civil do Estado de São Paulo, com base nareestruturação das carreiras policiais.

O projeto, que reivindica condições para uma prestação de serviço de melhor qualidade para a sociedade, encontra-se com governo. A categoria deu o prazo de 10 dias (a partir de 10/03) para o Governo sancioná-lo. Entretanto, como o prazo se esgotou no último sábado (20) sem nenhuma posição oficial, os Delegados de Polícia decidiram entrar em greve.

“Não houve acordo e o Governo nem sequer encaminhou o Projeto de reestruturação da Polícia Civil para Assembléia Legislativa. Nesse momento, representantes dos Delegados de Polícia de São Paulo estão reunidos com o objetivo de finalizar a cartilha que traçará o rumo do movimento e definirá quais procedimentos adotar”, explica Marilda Pansonato Pinheiro, Presidente da ADPESP



Serviço:
Entrevista Coletiva – ADPESPData: 23 de Março (terça-feira)Horário: 11hLocal: sede da ADPESP Av. Ipiranga, 919, 10º – Centro - São Paulo

Mais informações:
Renato Flôr
(11) 3367-3722 / 7820-6174
renato@adpesp.com.br

2 comentários:

  1. Projeto torna a carreira policial mais atrativa
    Escrito por Comunicação Social
    Seg, 22 de Março de 2010 10:52


    Para o presidente do Servipol/Sinpol-RS, Allan Mendonça, o projeto de reestruturação de cargos da Polícia Civil, é extremamente positivo.



    “O Servipol/Sinpol-RS entende que o projeto institucional da Chefia de Polícia, sem sombra de dúvida, será um grande avanço não só para Polícia Civil, mas também para sociedade gaúcha. O projeto torna a carreira policial civil mais atrativa, reconhecendo em lei as nossa atividade como de nível superior, pois todos os agentes policiais já as praticam em todos os órgãos policiais”.





    Mendonça analisou o projeto e destacou os pontos que considera mais importantes. Veja:





    1) Modifica a forma de ingresso, possibilitando que o novo agente policial passe a receber dos cofres públicos um melhor vencimento inicial, além de encurtar a carreira no que se refere ao número de classes





    2) Mantêm a exigência de nível superior para ingresso na Polícia Civil, mas altera as atribuições que passam de nível médio para nível superior. “Nossa atividade precisa ser regulamentada legalmente como função de nível superior, pois todos os agentes policiais já as praticam em todos os órgãos policiais. O Servipol/Sinpol-RS entende que o projeto institucional da Chefia de Polícia, sem sombra de dúvida, será um grande avanço para a Polícia Civil e a sociedade gaúcha” diz Mendonça.





    3) Aproveita os atuais investigadores de polícia que já possuem graduação superior para os cargos de inspetor e escrivão de polícia. Isso recupera a injustiça cometida em 1997 quando colocou o cargo em extinção através lei.





    4) Incorpora a atual GIAP do comissário de polícia e a respectiva função gratificada inerente ao padrão. Para os demais agentes incorpora o fator de valoração e a função gratificada. Com o básico mais forte, os reajustes salariais serão mais expressivos. Existem estudos do governos do Estado com o objetivo de retirar a GIAP e o fator de valoração (risco de vida) dos agentes policiais quando da aposentadoria. Isso reforça a necessidade da incorporação ao vencimento básico.





    5) Aproveita as vagas existentes do padrão 6 e 7 de inspetor e escrivão e as distribui entre as classes inicial, intermediário, final e comissário. Resultando em mais vagas para as próximas promoções. Isso representa a criação de aproximadamente 60 vagas a mais para comissário de polícia. Este projeto também prevê a criação de 3 mil vagas para as classes iniciais.

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  2. Sou professora estadual e me solidarizo totalmente com as reinvidicações da polícia civil de São Paulo que como nós tem sofrido na pele os maus tratos desse governo PSDB por 16 anos.
    A vitória só vem para quem não tem medo de lutar!

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