terça-feira, 3 de novembro de 2009

combate a drogas em 18 estados

Pacote prevê abertura de 73 novos Centros de Atenção Psicossocial.Ação também vai ampliar assistência a pacientes com transtornos mentais.
Robson Bonin Do G1, em Brasília

O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (3) um pacote de medidas que pretende ampliar a rede de assistência médica a usuários de álcool e drogas e a pacientes com transtornos mentais em 18 estados. Orçado em R$ 98,3 milhões anuais, o conjunto de ações prevê a abertura de 73 novos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e estabelece incentivos financeiros para internações curtas -- até 20 dias -- de pacientes em crise.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, assinou portarias que aumentam em até 31,85% o valor das diárias pagas por paciente internado em hospitais psiquiátricos e gerais do país. O objetivo é estimular os hospitais a ampliarem os leitos. Em junho deste ano, o ministro já havia anunciado outros R$ 117 milhões para o Plano Emergencial de Ampliação do Acesso para Tratamento de Álcool e Drogas (PEAD). Somando os novos recursos, os investimentos para o setor chegam a R$ 215,3 milhões. As portarias foram publicadas no Diário Oficial da União de sexta-feira (30).
Com 15 unidades, São Paulo é o estado que vai receber mais centros de atenção. Bahia (13), Rio Grande do Sul (8) e Minas Gerais (6) vêm na sequência. Ceará, Pará, Paraiba e Piaui vão ganhar quatro unidades cada. Já Santa Catarina e o Maranhão serão contemplados com três centros cada. (Veja quadro).
A distribuição dos centros pelos 18 estados foi ordenada pelo ministério segundo uma lista de 108 municípios prioritários do PEAD. Têm preferência os municípios com grande população, mas com baixa cobertura dos centros de atenção ou onde há hospitais psiquiátricos em fechamento. A lista das cidades que terão novas unidades dos CAPS está na página do ministério na internet. Segundo o ministério, com o novo pacote, o país passa a ter 1.467 CAPS. “Passamos, em sete anos, de uma cobertura de atendimento em saúde mental de 21% da população para 60%, com o parâmetro CAPS por 100 mil habitantes”, relata o coordenador-geral da área técnica de Saúde Mental do ministério, Pedro Gabriel Delgado.
Diárias
De acordo com o plano lançado pelo ministério, o valor das diárias de internação em hospitais gerais vai passar de R$ 42,47 para R$ 56,00 - aumento de 31,85%. O impacto anual do reajuste será de R$ 9,6 milhões. Atualmente, há 2.573 leitos psiquiátricos nestas unidades. A expectativa é de que, com o a reajuste, os hospitais gerais criem cerca de 2.300 leitos em saúde mental. As novas diárias nos hospitais psiquiátricos, por sua vez, vão variar de R$ 35,58 a R$ 49,70. Atualmente, esses valores oscilam de R$ 29,90 a R$ 45,21. O reajuste, neste caso, vai de 10% a 20% e terá um investimento de R$ 62 milhões.

2 comentários:

  1. JORNAL DA TARDE SECÇÃO SÃO PAULO
    Terça-feira, 10 novembro de 2009
    CIDADES
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    ADVOGADO DIZ QUE FOI ESPANCADO.

    AMÓS PEREIRA afirma que apanhou de um delegado e um investigador em Guarulhos.
    Leandro Calixto – SP
    Com mais de 25 anos de profissão, o advogado Amós Pereira dos Reis, de 56 , diz que nunca foi tão humilhado em sua vi-
    da como no dia 28 do mês passado. “Fui tratado por policiais como se fosse um marginal. Pensei que estava vivendo um pesadelo”, relembra, com olhos marejados.
    Amós acusa o delegado do 1º Distrito Policial (DP) de Guarulhos, Cristiano Macedo Engel, e um investigador do mesmo distrito de o terem espancado durante o depoimento de suas clientes. “Vou até as últimas consequências. Espero que esses policiais sejam punidos. ” Ele entrou com represen
    tação contra os acusados na Corregedoria da Polícia Civil.
    O pesadelo de Amós, que já foi conselheiro da Associação dos Advogados Criminalistas do Estado de São Paulo (Acrimesp), começou na tarde do dia 28 de outubro. Ele recebeu uma ligação para defender a secretária Michele Feitosa de 25 anos e Patrícia Neves de 20. As duas foram acusadas de furtar um aparelho celular e uma sacola com roupas em um shopping de Guarulhos.
    “Elas encontraram a sacola no chão do shopping e ouviram o celular tocar. Quando foram atender, a dona da sacola e do aparelho chamou a segurança, que encaminhou as duas para a delegacia”, argumentou. Ao chegar ao distrito policial, o advogado conta que orientou suas clientes a assinar o Boletim de Ocorrência (B.O.) apenas se concordassem com os termos redigidos pela escrivã que estava atendendo a ocorrência. “Disse para elas: ‘se não tiverem de acordo, não assinem. Vocês não são obrigadas’. A partir daí, começou a confusão. A Escrivã gritou comigo e disse: ‘O barato aqui vai ficar louco. Tudo vai endoidecer’.”
    Sindicância: De acordo com o criminalista, depois disso o delegado Cristiano Macedo Engel teria entrado na sala com um investigador.
    “Eu disse que era advogado das meninas. Não teve jeito: ele deu um murro na mesa e depois uma ‘porrada’ no meu peito. O investigador veio do outro lado e também me agrediu.”
    A Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo informou que a Corregedoria da Polícia Civil abriu sindicância para apurar a denúncia, mas não deu prazo sobre quanto tempo durarão as investigações. O delegado continua trabalhando normalmente no DP de Guarulhos.
    Outro lado cabe ressaltar que não é a primeira vez em que o advogado Amós tem problemas com policiais, em 2001 Amós entrou com representaçao contra policiais do Denarc afirmando terem extorquido um cliente seu, os policiais Bianca Pires de Albuquerque e Ricardo Escorizza dos Santos, alegaram em suas defesas estarem em outro lugar no dia dos fatos, gravaram as ameaças feitas por Amós e entregaram a superiores, porém passados alguns dias os policiais foram presos e posteriormente demitidos da policia civil de São Paulo, após alguns anos de investigação das quais não foram comprovadas provas de suas participações os policiais foram submetidos a reconhecimento pessoal por parte da pretença vitima, sendo o reconhecimento negativo, a vitima disse não serem os policiais que o extorquiram naquela noite, fatos ocorridos em 2001.
    Em 2003 Amós denunciou 4 policiais do 16 Batalhão da Policia Militar por tentaram extorquir um cliente seu, porém, a investigação não teve continuidade retirando a pretença vitima a queixa que havia feito contra os Pms.
    Amós que foi policial militar da corregedoria da PM por muitos anos conta com muito clientes de uma facção criminosa que atua em presidios de São Paulo.

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  2. VENDA DE CRACK E COCAÍNA É LIVRE NA RUA DOS GUSMÕES
    NO CENTRO DE SÃO PAULO
    KASSAB E SERRA APROVAM SITUAÇÃO
    NÃO FAZEM ABSOLUTAMENTE NADA
    PAIS QUE MORAM NAS PROXIMIDADES LAMENTAM O DESCASO DE KASSAB E SERRA
    TUDO ACONTECE BEM NO NARIZ DOS DOIS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    TÃO PRÓXIMOS E TÃO DISTANTES DA SITUAÇÃ!!!! ESTARIAM SOB EFEITO DO QUE???
    OLHE EM SEUS OLHOS......

    Centenas de drogados estão de volta à Rua dos Gusmões no querteirão entre a rua Conselheiro Nébias e a alameda Barão de Limeira, região central de São Paulo. Chegam no início da noite e ficam por ali consumindo crack, maconha, cocaína, entre outras drogas consideradas ilícitas.
    Os traficantes agem livremente. Vendem de tudo, papel, fósforos, isqueiros, inclusive cachimbos, sem pagar um centavo de impostos.
    A prefeitura fica inerte. Parece não saber do problema. O mais cruel é que o Posto Principal da Guarda Civil Metropolitana da Cidade de São Paulo, órgão subordinado ao prefeito Gilberto Kassab, está bem no início da rua dos Gusmões. O mesmo que todos os dias aparece na telinha da TV Globo para dizer que está fazendo um trabalho impecável na capital paulistana.
    A sede de seu gabinete fica a poucos quarteirões dali. Todas as suas secretarias municipais ficam nas redondezas, inclusive a da Saúde.
    As lojas de motos que recebem milhões na região nada fazem, apenas ganham o que ganham durante o dia. Fecham suas portas e o problema acontece à noite. O caos.
    O governo do Estado, que é administrado pelo Sr. José Serra. É outro que não faz absolutamente nada. Nem mesmo uma viatura da Polícia Militar do Estado de São Paulo manda para espantar os drogados e traficantes da área.
    José Serra é outro que aparece nas teleinhas da televisão, diariamente, fazendo a sua campanha à presidência da República. Diz realizar um trabalho impressionante no Palácio dos Bandeirantes, digno de se ganhar a confiança do eleitorado do país inteiro.
    Um problema desses, o das drogas na Rus dos Gusmões, permanece, parece, para sempre, caso dependa de Gilberto Kassab e José Serra e de todos os seus assessores, da Segurança, da Saúde e de tudo o mais. Onde estão os agentes de Saúde que um dia passaram por ali para perguntar se os drogados queriam tratamento?
    Quem mora nas proximidades da Rua dos Gusmões, ou nela mesmo, é vítima de uma situação que já dura há anos. A imprensa quando age, o problema até parece que será resolvido, mas....... Ela apenas retrata o problema e desaparece......
    Quem trabalha e chega à noite ou de madrugada em casa tem de passar por dezenas de consumidores de drogas, traficantes e entre eles, bandidos que exigem seus pertences......
    Enquanto isso acontece, candidatos aos mais diferentes cargos eletivos aparecem diante das câmaras prometendo soluções para todos os tipos de problemas, mas esse, o das drogas, está na rua dos Gumões que no início da manhã está imunda de merda, pedados de papel, lixo. Fétida. O retrato do resultado do consumo sem fim de todos os tipos de drogas. Pela manhã as mães tem de passar com seus filhos para irem às creches das proximidades.
    Policiais às vezes passam com suas viaturas, apenas isso. Parecem coniventes com a situação. Nas portas das delegacias das proximidades, dezenas de viaturas paradas, sem muito o que fazer, uma vez que na região não acontece muita coisa além disso......

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