sexta-feira, 26 de abril de 2013

Ao deixar arma cair, policial leva tiro na cabeça e morre em São Paulo

 

Carro da polícia estacionado no local onde um policial militar foi baleado na cabeça, nesta sexta-feira (26), após entrar em luta corporal com um suspeito, na avenida Raimundo Pereira de Magalhães                                
 
Carro da polícia estacionado no local onde um policial militar foi baleado na cabeça, nesta sexta-feira (26), após entrar em luta corporal com um suspeito, na avenida Raimundo Pereira de Magalhães
Um policial militar morreu na noite desta sexta-feira (26), na zona norte de São Paulo, após ser baleado na cabeça ao entrar em uma luta corporal com um suspeito aparentemente drogado. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Polícia Militar.
 
Segundo a corporação, o profissional foi acionado para checar uma denúncia de que um homem estaria vendendo drogas em frente a um mercado, na avenida Raimundo Pereira de Magalhães, em Pirituba.
No local, o suspeito --aparentemente drogado, de acordo com a PM-- enfrentou o policial, que na luta corporal deixou a arma cair no chão. O homem pegou a pistola e atirou contra a vítima, que foi levado para o Posto de Saúde de Pirituba, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 17h25.
O autor do disparo foi preso. Os nomes, tanto do suspeito como do policial, não foram divulgados.

 

Violência em São Paulo

O primeiro trimestre de 2013 foi o mais violento dos últimos três anos em todo o Estado de São Paulo. A violência em todo o território paulista, segundo dados da secretaria estadual de Segurança Pública, é puxada pelos índices da capital e da Grande São Paulo.
Ao todo, os meses de janeiro a março de 2013 tiveram 537.790 ocorrências registradas em todo o Estado, diante de 536.220 no mesmo período de 2012 e 503.454 no de 2011.
A cidade de São Paulo fechou o primeiro trimestre de 2013 com aumento de 18% no número de homicídios dolosos em relação ao mesmo período do ano passado. Foi o oitavo mês consecutivo em que os números aumentaram, se comparado aos meses equivalentes no ano anterior.
Especialistas em segurança pública divergiram sobre a explicação ao aumento dos casos de violência em São Paulo. Para o cientista político Guaracy Mingardi, o avanço dos homicídios é fenômeno que se observa pelo menos desde o ano passado e que, dadas as chacinas na capital e na Grande São Paulo desde ano passado, se assemelham aos picos de violência que marcaram o final dos anos 1990 na capital e na região metropolitana.
Já a coordenadora do núcleo de análise de dados do instituto Sou da Paz, Ligia Rechenberg, afirmou que, apesar do aumento dos crimes contra a vida em comparação a trimestres passados, os índices "vêm caindo paulatinamente".

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