terça-feira, 19 de março de 2013

'Bico oficial' de PMs de São Paulo vai passar a funcionar à noite

 
DE SÃO PAULO
 
O "bico oficial" de policiais militares agora também vai funcionar à noite. Cerca de 1.300 homens da Polícia Militar serão destacados para trabalhar para a prefeitura na fiscalização de casas noturnas, reclamações de barulho e patrulhamento de locais públicos.
O acordo foi assinado ontem pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e pelo prefeito Fernando Haddad (PT). Em funcionamento desde 2009, a Operação Delegada era destinada exclusivamente ao combate a camelôs.
Para Haddad, a ampliação da atividade é necessária para dar um uso melhor aos recursos públicos. A prefeitura gasta anualmente cerca de R$ 150 milhões para pagar os policiais que, em suas horas de folga, são destacados para atuar fardados em atividades de responsabilidade do município. Cada policial recebe um ªextraº da prefeitura de até R$ 1.894 por mês. Para oficiais, o valor pode chegar a R$ 2.526.
Atualmente são 3.898 homens no "bico oficial". Haddad disse que não haverá necessidade ampliação do efetivo, mesmo com o deslocamento de cerca de um terço dos policiais para a noite.
"Neste momento não há necessidade de ampliação porque eu estava com todo efetivo para combate ao comércio ambulante, uma coisa que já está encaminhada, e esse surto de violência não estava tendo uma resposta nossa complementar à do Estado", disse o prefeito.
À noite, os policiais vão atuar especialmente nos cinco distritos com indicadores criminais mais preocupantes, na avaliação da prefeitura. Entre eles estão M'Boi Mirim, Jardim Ângela (ambos no extremo sul) e São Mateus (extremo leste de São Paulo).
"Na maioria dos casos, o crime acontece à noite e aos finais de semana, e nós estávamos com 100% do contingente atuando durante o dia útil", disse o prefeito.
Uma das preocupações da prefeitura é com os parques municipais. Há casos de parques, especialmente nos extremos da cidade, onde ocorrem estupros e servem até de local de "desova" de corpos.
Parte dos policiais que atuarão à noite será destacada para o patrulhamento de parques e praças da prefeitura.
Já os homens do Corpo de Bombeiros que fazem parte da Operação Delegada vão atuar na fiscalização da segurança de casas noturnas.
Os policiais também vão atuar no Psiu (Programa de Silêncio Urbano) no período noturno. O barulho está entre as principais reclamações dos paulistanos.

5 comentários:

  1. OS PMS DE SP ESTAO SENDO ENGANADOS PELO GOVERNADOR COM ESSE BICO OFICIAL O QUE É NECESSARIO É SALARIO E DE FOLGAS PARA CURTIR A FAMILIA E EVITAR FUTURAS DOENÇAS DEVIDO TRATO TRABALHO SEM FOLGA E AINDA FERRA OS APOSENTADOS QUE FICAO SEM AUMENTO PORQUE O GOVERNADOR NAO DA AUMENTO PARA OS DA ATIVA PORQUE ELES TEM DOIS SALARIOS O DA ATIVA E O OUTRO BICO OFICIAL QUE SÓ ENTERESSA AOS OFICIAIS QUE JA TEM VARIAS REGALIAS E FUTURAMENTE OS DA ATIVA VAO SE FERRAR QUANDO APOSENTAR QUE VAO FICAR SEM O BICO OFICIAL MAIS O OFICIAL DA ATIVA VAI A CORONEL CHEGA DE MENTIRAS GOVERNADOR DE AUMENTO IGUAL A BRASILIA ISSO QUE É VERDADE E SAUDE PARA OS POLICIAIS QUE PRECISAM DE FOLGAS E NAO DE EXTRAS AONDE ESTA O STF QUE NAO FAZ NADA NADA NADA

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  2. DENISE MADUEÑO - Agência Estado
    O plenário da Câmara aprovou projeto de lei de reajuste salarial dos policiais militares e civis do Distrito Federal. A proposta faz parte do pacote negociado no ano passado pela presidente Dilma Rousseff com os servidores públicos de diversas categorias, que garantiu um aumento de 15,8% a serem pagos em três anos.

    O maior salário de delegado e de perito criminal especial, a partir deste mês, será de R$ 20,6 mil e chegará a R$ 22,8 mil em março de 2015. O menor salário da carreira, o de agente penitenciário, será de R$ 7,8 mil neste mês e, em 2015, de R$ 8,6 mil, de acordo com a tabela salarial aprovada.

    O soldo, a vantagem pecuniária especial e a gratificação vão somar cerca de R$ 9,8 mil para o coronel, maior graduação da carreira militar do Distrito Federal. Em 2015, a cifra atingirá R$ 10,8 mil. O menor salário, o do soldado de segunda classe, ficará em R$ 2,1 mil, a partir deste mês, e em R$ 2,4 mil, em março de 2015.

    Em relação à Polícia Civil, o reajuste acrescentará gastos de R$ 56,6 milhões neste ano, de R$ 115,8 milhões em 2014, de R$ 179,9 milhões em 2015, e de R$ 212,7 milhões nos exercícios seguintes. No caso da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, o reajuste representará aumento de gastos em torno de R$ 110,8 milhões neste ano, R$ 227,2 milhões em 2014, R$ 349,4 milhões em 2015, e R$ 413,085 milhões nos exercícios subsequentes. Os recursos foram previstos no Orçamento da União.

    Os deputados aprovaram também outro projeto criando 3.029 vagas na carreira da polícia do Distrito Federal. São cargos de delegado, perito criminal, médico-legista, agente de polícia, escrivão e papiloscopista a serem preenchidos a partir de 1º de janeiro de 2014 por meio de concurso público. Não há ainda previsão de gastos. Os dois projetos foram enviados pelo governo federal e ainda serão votados pelo Senado, antes de seguir para a sanção da presidente da República.


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  3. Dilma assina decreto para começar a regulamentar Convenção 151 da OIT


    Brasília - A presidenta Dilma Rousseff assinou, no dia 06 de março, o decreto que internaliza a Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Ele estabelece o princípio da negociação coletiva para trabalhadores do setor público. A convenção foi ratificada pelo governo brasileiro em 2010, mas precisa ser adaptada à legislação nacional para entrar em vigor. A partir do decreto, o governo pode começar a discutir a regulamentação para colocar em prática os princípios da convenção. Depois de definidas, as regras têm que ser aprovadas pelo Congresso Nacional.
    “Abriu-se oficialmente a negociação para o processo de regulamentação da Convenção 151. O governo assume o compromisso oficial, assinando decreto, de internalização desse compromisso de estabelecer a negociação no setor público”, explicou o ministro do Trabalho, Brizola Neto. A Convenção 151 prevê, entre outros princípios, a liberdade sindical e o direito à negociação coletiva para servidores públicos nos três níveis de governo: federal, estadual e municipal. Segundo Brizola Neto, a regulamentação será discutida com representantes dos trabalhadores. O ministro espera que a negociação avance e que o governo chegue a um consenso até o meio do ano.
    Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner de Freitas, a assinatura do decreto é um avanço importante na implementação da Convenção 151. “É o primeiro passo para termos a regulamentação da negociação no setor público. Agora temos que chegar a um acordo e levar ao Congresso”. Dilma Rousseff assinou o decreto durante reunião com as centrais sindicais no Palácio do Planalto. O texto foi publicado no Diário Oficial da União, segundo Brizola Neto.

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  4. ANDRÉ MONTEIRO
    da Folha Online

    A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou, em nota divulgada na noite desta terça-feira, que vai aumentar o salário dos policiais civis, militares e científicos do Estado. Pela manhã, a Adpesp (associação dos delegados) deu prazo de dez dias para o governo sancionar um projeto de reestruturação da categoria, ameaçando decretar greve.

    Delegados de São Paulo ameaçam entrar em greve

    De acordo com a SSP, o aumento será de até 23,82%, caso dos soldados de 2ª classe da PM em cidades com até 200 mil habitantes. Agentes policiais, carcereiros, auxiliares de papiloscopistas e atendentes de necrotério de municípios com até 200 mil habitantes terão os vencimentos elevados em 20,98%.

    O governo diz atender duas reivindicações históricas dos policiais: a incorporação integral do Adicional por Local de Exercício (ALE) e a extinção dos menores ALE, que são pagos aos policiais que atuam em cidades com até 200 mil habitantes. O objetivo é corrigir distorções administrativas, como o maior interesse dos funcionários em trabalhar em grandes cidades, com mais de 500 mil habitantes.

    "O maior aumento é para o policial que está mais próximo da população, na ponta da linha, protegendo a sociedade e garantindo a segurança pública", disse o secretário da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, na nota.

    Para a presidente da Adpesp, Marilda Pansonato Pinheiro, a proposta do governo não representa avanço nas negociações. "Isso aí é esmola, esse projeto foi um acordo feito desde a greve [de 2008 ]. Nós não queremos migalhas, queremos que o projeto de reestruturação seja aprovado integralmente e que a data-base, quando são estabelecidos os reajustes, seja respeitada".

    A SSP informou que um projeto de lei que já estava na Assembleia Legislativa foi retirado nesta tarde, reformulado, e segue para votação nesta quarta-feira (10).

    De acordo com o governo, a redução de três para dois níveis de ALE custará ao Estado R$ 236,6 milhões por ano --por mês, o projeto de lei implicará em aumento de despesa de R$ 17,7 milhões.

    De acordo com a Adpesp, uma assembleia extraordinária que contou com 400 delegados aprovou o estado de mobilização e manteve a assembleia permanente, manobra que possibilita a diretoria da entidade decretar greve a qualquer momento.

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  5. A grande verdade que o bico oficial é uma camuflagem do governo PSDB, para nao dar aumento, pois, nenhum PM que faz a operação tirou 1800 reais até, no maximo 1000 quando consegue, a quantidade de vagas nao suporta o efetivo... e a redução de vagas agora é inicio do fim da operação, haja vista que a poitica de governo do PT nao visa apoiar Militar... enfim, sou parente de militar e que eles tem de fazer é cumprir o POP a risca so assim alguem começa a valorizar este cidadãos que doam a vida pelo trabalho e por terceiros mas na sao valorizados.

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