quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Secretário cria gabinete para combater crise na segurança em SP

 
AFONSO BENITES
ROGÉRIO PAGNAN
DE SÃO PAULO
 
São Paulo vive, sim, uma crise de segurança. O PCC não é uma lenda. Era necessário um gabinete com oficiais da PM e delegados para integrar as polícias e planejar a ação contra a criminalidade.
Essas são algumas conclusões do secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, 54, sobre a área que chefia desde 22 de novembro, quando o governador Geraldo Alckmin (PSDB) o nomeou no lugar do demitido Antonio Ferreira Pinto.
As afirmações de Grella contrariam seu antecessor e até mesmo o seu chefe, o governador, que tentaram minimizar o papel da facção criminosa na alta da violência.
No discurso de despedida, Ferreira Pinto afirmou que "crise mesmo" havia em 2006, ano em que houve uma série de atentados do PCC.
"Eu não assumi [a secretaria] em condições normais. Assumi em condições de dificuldade", disse Grella.
 
Moacyr Lopes Junior/Folhapress
O ex-procurador-geral de Justiça e atual secretário da Segurança de São Paulo, Fernando Grella Vieira
O ex-procurador-geral de Justiça e atual secretário da Segurança de São Paulo, Fernando Grella Vieira
Sobre o PCC, o secretário discordou de Alckmin, que disse em 1º de outubro que "havia muita lenda" sobre facções. Naquela ocasião, o governador comentava reportagem da Folha que mostrava que o grupo criminoso estava espalhado por 123 das 645 cidades do Estado e tinha ao menos 1.343 membros.
"Não, não é lenda. O PCC existe", afirmou Grella, em sua primeira entrevista à Folha como secretário.
Para combater a facção, ele diz que não vai criar uma política específica. "Sabemos que há várias facções, vários grupos, vários tipos de crime organizado que não têm sigla e são tão nocivos quanto o PCC. Ela é uma das facções que devem merecer atenção."
Em um primeiro momento, Grella afirmou que não colocará a Rota, grupo de elite da PM, para investigar o PCC, como fez Ferreira Pinto. A Polícia Civil será a responsável.
ANTICRISE
Uma das primeiras ações de Grella para combater a criminalidade foi criar o Centro Integrado de Inteligência --equipe anticrise formada por três oficiais da PM e quatro delegados da Polícia Civil.
O grupo está trabalhando desde anteontem e tem como função reunir informações sobre os principais crimes, apontar o que os motivou e dar diretrizes para o secretário definir os rumos da política de segurança do Estado.
Na entrevista, Grella disse que pretende fortalecer os comandos das polícias, mas que não vê razões para devolver a Corregedoria da Polícia Civil ao comando do delegado-geral. O órgão foi vinculado ao gabinete do secretário desde 2009, por Ferreira Pinto, que não fez o mesmo com a PM

4 comentários:

  1. Dados ainda não confirmados dão conta de que policiais e bombeiros de SP, descontentes com os baixos salários e a política de desvalorização salarial e humano do governo Alckmin, estão fomentando a possibilidade de um movimento grevista para 2013.

    Segundo informações as negociações já se encontram em fase de esgotamento e sem nenhuma definição concreta.

    O Comando Geral alega que o Procurado Geral do Estado tinha dever de ofício de recorrer a sentença do TJSP que deu ganho de causa aos policiais e bombeiros paulista (quinquenio e sexta-parte), argumentação que, segundo policiais e bombeiros não convence porque se assim fosse o Procurador já deveria ter recorrido logo no início e não após os pagamentos que foram suspensos.

    O descontentamento toma conta da tropa e a violência não para de crescer na grande São Paulo e interior também.

    Estamos buscando mais informações e assim que as tivermos postaremos na comunidade para mantermos todos informados, lembrando que não se trata de movimento grevista e sim “espírito armado para tal”, segundo relatos dos próprios policiais e bombeiros de São Paulo.

    Em nota oficial a Associação dos cabos e soldados da PMESP, presidida pelo cabo Wilson que atualmente conta com 87.000 associados do total de aproximadamente 100.000 homens e mulheres que compõem o quadro de efetivo da policia paulista já deixou o recado: "A insensibilidade dos fortes provoca a revolta dos fracos", além de tecer críticas ao governo de Geraldo Alckmin (PSDB).




    Acesse o Artigo Original: http://www.uniblogbr.com/2012/12/iminencia-de-greve-na-policia-paulista.html#ixzz2EIpnJmjT

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  2. governador de sp valorize os policiais civis e militares de sp se nao o estado de sp vai parar acorda governador que ainda da tempo ja pessou sem policia o pcc vai ficar a vontade ai vai ter intervençao federal por falta de segurança e culpa do governador

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  3. AJA CORAÇÃO ALKIMIM, DA UM JEITO AÍ, NÓS FAMÍLIA MILITARES ESTAMOS PRECISANDO DE MILAGRES E NÃO, ESSA POUCA VERGONHA, TEM DÓ HEM...

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  4. SE OS POLICIAS ENTRAREM EM GREVE, VAI SER UM DEUS NOS ACUDA, ALKIMIM, Ñ VAI DAR CONTA, GENTE TA FEIO DEMAIS, BAIXOS SALÁRIOS E AINDA ABAIXAM MAIS, AJA CORAÇÃO, PRA TANTA VERGONHA

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