quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Secretário de Segurança Pública de SP pede exoneração, diz TV; secretaria não confirma

 
 UOL,São Paulo
  • Moacyr Lopes Junior/Folhapress
    O secretário da segurança de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, durante cerimônia de entrega de novas viaturas para a Rota, em 2011
  • O secretário da segurança de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, durante cerimônia de entrega de novas viaturas para a Rota, em 2011
O Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, pediu exoneração do cargo nesta quarta-feira (21), segundo informou a TV Globo. A informação não foi confirmada pela assessoria de imprensa da secretaria.
Segundo informações da rádio CBN, o procurador geral de Justiça do Estado de São Paulo, Fernando Grela Vieira, assumiria o cargo.
A saída do secretário acontece em meio a uma onda de violência no Estado. De acordo com levantamento oficial divulgado no dia 31 de outubro, a cidade de São Paulo registrou 145 homicídios no mês, um crescimento de 86% em relação ao mesmo período do ano passado, que teve 78 ocorrências.
Foi o segundo mês seguido em que a capital registra recorde de homicídios desde que a contabilidade mensal começou a ser feita pelo governo de São Paulo, em janeiro do ano passado. O recorde já havia sido quebrado em setembro passado, com 144 homicídios - número 96% maior do que o mesmo mês do ano anterior.
Só entre a noite de terça-feira e a madrugada desta quarta, pelo menos 10 pessoas foram mortas e 13 ficaram feridas a tiros na região metropolitana de São Paulo. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) vai investigar os casos.
Entre as vítimas estão três mortos em uma chacina ocorrida em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, no final da noite. Essa é a 17ª chacina do ano na região metropolitana, aumentando para 57 o número de mortos em crimes deste tipo. Foram seis casos na capital e 11 nas demais cidades.
Com a onda de violência, o número de policiais militares mortos na capital em 2012 já chegou a 94, um salto se comparado ao do ano anterior, que teve 56 mortes de PMs.

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