segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Pelotão do PCC anda livre pela Zona Leste

 

Relatório lista 116 que estavam presos e não retornaram à cadeia após benefício de saída temporária
DivulgaçãoEntre eles estão traficantes, assaltantes, homicidas e sequestradores
 
Entre eles estão traficantes, assaltantes, homicidas e sequestradores
 
O Setor de Inteligência da Polícia Militar mapeou 116 integrantes do PCC que moram ou atuam na Zona Leste da capital. Os criminosos são considerados de alta periculosidade e circulam livremente pela cidade.
Segundo o Ministério Público, os membros da facção criminosa já estiveram presos, mas foram beneficiados por saídas temporárias e não retornaram à prisão.
A cúpula da Polícia Civil também teve acesso ao documento e identificou importantes criminosos na lista. Entre eles estão traficantes, assaltantes, homicidas e sequestradores.
O levantamento feito pela PM foi realizado em junho deste ano, no mês seguinte ao início da onda de violência na qual policiais militares começaram a ser executados. Só neste ano são 90 PMs assassinados.
A periferia da cidade registrou uma explosão de homicídios após as mortes dos policiais. Setembro de 2012 teve aumento de 103% no número de assassinatos registrados em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Ontem, o DIÁRIO revelou o poder de comunicação dos comandantes do PCC. Até oficiais da PM são alvo dos ataques e estão na mira dos criminosos. Apesar de sigilosa, a relação com nomes dos bandidos já circula por e-mail entre policiais civis e militares. O Comando da Polícia Militar foi procurado pela reportagem desde sexta-feira para comentar o conteúdo e o vazamento da lista, mas até o fechamento desta edição não havia se manifestado. A PM também não informou se algum dos 116 foragidos foi recapturado desde a elaboração do relatório.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o secretário estadual da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, negam que o PCC seja uma organização criminosa com força dentro e fora das cadeias. Ferreira Pinto já chegou a afirmar que a facção se resume a 30 homens, todos, segundo ele, presos.
No final da semana passada o Ministério Público pediu a transferência de líderes do PCC para presídios federais sob alegação de que o estado não tem condições de garantir o isolamento dos chefes da facção.
Investigação da Polícia Federal comprovou que três presos comandavam ações ligadas ao tráfico internacional de drogas pelo celular de dentro da cadeia.

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