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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, defendeu nesta quarta-feira (12) a ação da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, grupo de elite da Polícia Militar), que matou nove pessoas durante uma operação para desbaratar um “tribunal do crime” em uma chácara em Várzea Paulista, a 50 km da capital paulista.
“Quem não reagiu está vivo”, afirmou o governador, segundo a emissora de rádio CBN. "Em um carro tinham quatro pessoas, dois morreram e dois estão vivos porque se entregaram."
“Está claro neste episódio que nós tínhamos um grande número de criminosos, com armamentos extremamente pesados, participantes de uma facção criminosa, e que a polícia surpreendeu a todos eles”, continuou Alckmin, que concedeu as declarações durante uma visita à região de Itaquera, na zona leste de São Paulo.
Cinco pessoas ainda foram presas durante a operação – elas foram transferidas nesta manhã para o Centro de Detenção Provisória de Jundiaí, a 58 km de São Paulo. A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Jundiaí abriu uma investigação do caso.
Ontem, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo divulgou uma nota segundo a qual o batalhão da PM do município recebeu uma denúncia anônima informando que integrantes de uma quadrilha fariam uma espécie de “tribunal do crime” para julgar um suposto estuprador.
O “tribunal do crime” é realizado paralelamente à lei por criminosos que punem condutas indesejadas com a morte. Na chácara, estavam, além dos criminosos, a vítima do suposto estupro, uma garota de 12 anos, os pais e o irmão dela.
Dois pelotões da Rota, com 40 policiais em dez viaturas, foram enviados ao local por volta de 16h30. No endereço, eles teriam encontrado dois carros fugindo em direção oposta e em alta velocidade. Segundo nota da SSP, uma parte dos policiais seguiu os veículos e outra ficou no local.
A secretaria diz que os suspeitos nos dois carros atiraram contra os policiais, que teriam revidado. Em um dos carros, dois suspeitos morreram e outro foi preso. No outro, dois morreram e dois foram presos. Na chácara, quem ficou também atirou contra a Rota, ainda segundo a secretaria. Cinco suspeitos foram detidos e cinco morreram.
Os PMs apreenderam duas espingardas calibre 12, uma metralhadora, sete pistolas, quatro revólveres, cinco veículos roubados e 20 quilos de maconha que estavam dentro de uma geladeira.
A polícia afirma ter encontrado uma dinamite e uma granada. O Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) foi chamado para realizar a coleta do material.
O comandante da Polícia Militar de São Paulo, coronel Roberval Ferreira França, afirmou na noite de ontem que a operação da Rota foi legítima. "Todos os indicativos, até o presente momento, atestam uma ação legítima. Nos três pontos de confrontos nós tivemos a prisão de criminosos ilesos. Isso indica uma ação legítima", afirmou.
Polícia não tem que ser grupo de extermínio, mas chega dessa hipocrisia de tentar transformar marginal em vítima e policial em criminoso. Caso se comprove excessos, estes devem ser punidos, mas enquanto isso não ocorre, o fato deve ser tratado como o que aparentemente é, uma ação policial legítima.
ResponderExcluirPM mata três após invasão à residênciaSegundo a polícia, suspeitos tentaram entrar na casa quando mãe e filho chegavam. Marido salvou a famíliaDIÁRIO SP
ResponderExcluirTrês suspeitos foram mortos por policiais militares na manhã de sábado após tentarem invadir uma casa na Rua Sérgio Lacerda, no Parque dos Príncipes, na Zona Oeste.
Segundo a Polícia Militar, uma mulher e seu filho chegaram em casa e entraram na garagem, que tem portão automático, quando os suspeitos apareceram. Eles estariam em um Ágile e entraram junto com a família na garagem.
O marido, que estava em casa, percebeu a movimentação, pulou o muro e conseguiu ligar para a polícia. Quando os policiais chegaram, os três assaltantes teriam começado a atirar. Em seguida o trio pulou o muro da residência e foi para a casa ao lado. Houve troca de tiros entre bandidos e policiais.
Os três suspeitos foram atingidos e socorridos aos hospitais Bandeirantes e Universitário da USP, onde morreram. Até o final da tarde de ontem, o trio não havia sido identificado.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o plantão da 1 Central de Flagrantes (89º DP ) registrou a apreensão de três pistolas. O caso será investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). PARABENS POLICIAIS GOVERNADOR DEIXE AS POLICIAS CONTINUAREM A TRABALHAR