Vagner Magalhães
Terra
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A mãe de uma estudante da Universidade de São Paulo (USP) que invadiu o prédio da reitoria foi detida nesta terça-feira por proferir um palavrão a um policial. Segundo o delegado-assistente do 91°DP, José Roberto Arruda, os alunos estavam em um ônibus pouco antes de serem indiciados, um a um. Um deles acabou ligando as luzes do veículo. Um policial entrou para repreender o ato e em seguida ouviu os xingamentos da mulher que estava no local para falar com a filha.
"A mãe foi detida por desacato, assinará termo circunstanciado e será liberada em seguida", disse Arruda. Ainda de acordo com ele, "isso aconteceu no momento em que um dos policiais chamava atenção dos alunos por eles terem ligado os luminosos do ônibus".
ReintegraçãoA Polícia Militar chegou à universidade e cercou o prédio da reitoria por volta das 5h para cumprir a ordem judicial de reintegração de posse do imóvel. O prazo para a desocupação estipulado pela Justiça havia se esgotado e o emprego da força policial estava autorizado desde as 23h.
Inicialmente, não houve enfrentamento entre estudantes e os policiais do Batalhão de Choque. Pelo menos três estudantes foram detidos ao tentar furar o bloqueio policial e entrar de volta na reitoria. Os policiais impediram o retorno apenas com os escudos, sem o uso de cassetetes ou bombas de gás.
A invasão aconteceu por parte de um grupo descontente com a resultado de uma votação em assembleia que decidiu, na terça-feira passada, por 559 votos a 458, encerrar a ocupação do prédio da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). O grupo deslocou o portão de trás do edifício da Administração Central, usando paus, pedras e cavaletes, e em poucos minutos chegou ao saguão principal do prédio. A FFLCH havia sido ocupada depois que a PM abordou três estudantes no campus por porte de maconha na quinta-feira da semana retrasada e tentou levar os usuários detidos. Os policiais usaram gás lacrimogênio, e alunos teriam ficado feridos após confronto.
"A mãe foi detida por desacato, assinará termo circunstanciado e será liberada em seguida", disse Arruda. Ainda de acordo com ele, "isso aconteceu no momento em que um dos policiais chamava atenção dos alunos por eles terem ligado os luminosos do ônibus".
ReintegraçãoA Polícia Militar chegou à universidade e cercou o prédio da reitoria por volta das 5h para cumprir a ordem judicial de reintegração de posse do imóvel. O prazo para a desocupação estipulado pela Justiça havia se esgotado e o emprego da força policial estava autorizado desde as 23h.
Inicialmente, não houve enfrentamento entre estudantes e os policiais do Batalhão de Choque. Pelo menos três estudantes foram detidos ao tentar furar o bloqueio policial e entrar de volta na reitoria. Os policiais impediram o retorno apenas com os escudos, sem o uso de cassetetes ou bombas de gás.
A invasão aconteceu por parte de um grupo descontente com a resultado de uma votação em assembleia que decidiu, na terça-feira passada, por 559 votos a 458, encerrar a ocupação do prédio da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). O grupo deslocou o portão de trás do edifício da Administração Central, usando paus, pedras e cavaletes, e em poucos minutos chegou ao saguão principal do prédio. A FFLCH havia sido ocupada depois que a PM abordou três estudantes no campus por porte de maconha na quinta-feira da semana retrasada e tentou levar os usuários detidos. Os policiais usaram gás lacrimogênio, e alunos teriam ficado feridos após confronto.
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