sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Polícia Civil ganha novo campus para treinamento em Mogi


Até 400 policiais civis podem estudar simultaneamente no campus

A Polícia Civil de São Paulo recebeu, nesta quinta-feira, 6, a mais nova unidade da Academia de Polícia Dr. Coroliano Nogueira Cobra - um moderno centro de estudos e treinamento instalado em Mogi das Cruzes, a 51 quilômetros da Capital. O Governo investiu R$ 4,75 milhões para a construção das instalações. Os mais de 300 mil m² abrigam oito laboratórios, entre eles o de direção defensiva, com pista para treino de manobras, estande de tiros, com espaço destinado a disparos de longo alcance, e o de antropologia policial, que é o terceiro existente no mundo e o primeiro fora dos Estados Unidos. O novo campus surge para atender uma demanda de ensino de 40.763 policiais civis e técnico-científicos. Segundo Edemur Ercílio Luchioari, delegado titular da assistência policial da diretoria da Acadepol, a unidade de Mogi das Cruzes irá agilizar o treinamento do policial. "Antes os treinamentos práticos eram realizados a custas de favores de terceiros para cessão do espaço. Agora, poderemos determinar dias e horários de aula, até mesmo de noite, se for o caso". Nos últimos anos foi verificado um crescimento nos cursos de formação de policiais, tanto em carga horária quanto na quantidade de homens treinando. Isso é comprovado, por exemplo, pela evolução da carga horária dos cursos de formação de delegados, que é de 900% se comparados os totais de horas/aulas entre as turmas de 1984 (211 h/aula) e 2009 (1900 h/aula). A unidade Mogi das Cruzes complementa as atividades desenvolvidas na Acadepol Campus USP, inaugurada há 39 anos e que, na época, atendia ao efetivo de 7.000 homens, quase seis vezes menor que o quadro atual. As duas unidades funcionarão paralelamente e de forma complementar. "Atividades teóricas permanecem na Capital, enquanto as operacionais serão desenvolvidas na nova sede", diz Edemur. O espaço de 304.358,47 m², que equivale a aproximadamente 37 campos de futebol, foi escolhido para abrigar a Acadepol II por três motivos: atende perfeitamente às necessidades de treinamento da Polícia Civil; não teve custos de aquisição para os cofres públicos; e foge do cinturão de São Paulo, que hoje é de difícil locomoção. Até 400 policiais civis podem estudar simultaneamente na Acadepol II. O espaço ainda conta com refeitório, auditório e alojamento para 60 homens e 20 mulheres - que ainda pode aumentar caso haja demanda. "Estamos encarando essa inauguração como uma primeira fase, e temos a expectativa de cumprirmos mais duas etapas em um futuro próximo", conta Edemur. Parte do corpo docente da Academia de Polícia, de 586 professores concursados, participou do estudo da necessidade de laboratórios e viabilidade de construção no sítio Aroeiras. O resultado desse trabalho foi a construção de oito laboratórios de estudo (antropologia policial, gerenciamento de crises, direção defensiva e operacional, tiro de precisão para legítima defesa de terceiros, condicionamento físico e de defesa pessoal, local de crime, conduta policial e redução da letalidade).
Da Secretaria da Segurança Pública

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