sábado, 8 de agosto de 2009

Novo Presídio para policiais

Fonte: O Diário de Mogi
Quatrocentos e dois presos. Esta será a capacidade do presídio para policiais civis, que o Governo do Estado construirá em uma área de 52 mil metros quadrados anexa ao campus II da Academia de Polícia (Acadepol) "Dr. Coroliano Nogueira Cobra", inaugurada ontem, no Parque das Varinhas, pelo secretário estadual da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto.
A Companhia Paulista de Obras e Serviços (CPOS) está finalizando o projeto executivo do equipamento para que, em seguida, possa ser aberta a licitação. De acordo com o delegado divisionário do Departamento de Administração e Planejamento da Polícia Civil (DAP), Délio Marcos Montrezoro, serão necessários 18 meses para a realização das obras. Segundo ele, a construção do presídio é uma prioridade do Estado e está determinada no Plano Plurianual. O investimento previsto é da ordem de R$ 40 milhões, mas pode ser menor, já que executará os serviços a empresa que oferecer o menor valor.
Ele contou também que, quando a unidade estiver pronta, o presídio da Polícia Civil existente hoje na Zona Norte de São Paulo, próximo ao Carandiru, será desativado com a transferência dos detentos para Mogi. Segundo Montrezoro, a carceragem da Cidade foi projetada para atender 402 detentos em vista da demanda. "Atualmente, o número de presos policiais civis no Estado já ultrapassa os 170", revelou. Inicialmente, as informações divulgadas eram que a unidade abrigaria no máximo 100 detentos.
No próprio evento de inauguração do Acadepol, quando questionado sobre o assunto, o secretário estadual da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, primeiro se confundiu e falou sobre o Centro de Progressão Penitenciária que o Estado estuda instalar no Taboão. (Leia mais na página 2). Indagado novamente, ele falou de forma generalizada. "São presídios pequenos, que não oferecem periculosidade para 60, 70 policiais civis".
A fim de obter detalhes, a equipe de reportagem foi orientada a falar com o diretor do DAP, o delegado Carlos José Paschoal Toledo. Ele, contudo, disse que a capacidade da unidade era para 440 presos, mas informou que o ideal seria conversar com Montrezoro, por este conhecer mais a fundo os planos. De posse dos projetos de construção, o delegado Montrezoro informou sobre a capacidade de 402 detentos com instalações para abrigar homens e mulheres.
Além do presídio para policiais civis, será instalada em área próxima, uma unidade da Fundação Centro de Atendimento Socieducativo da Criança e do Adolescente (Casa), a antiga Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem). Depois de inúmeros problemas, um novo processo licitatório deve ser aberto até o final do ano. O local de reclusão terá capacidade para no máximo 56 pessoas.

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